Legislativo municipal encerra os trabalhos

Na segunda-feira, 19, os parlamentares da Câmara de Vereadores de Iguatu (CMI)encerraram suas atividades realizando a última sessão do ano de 2016. Sem a presença do público, os vereadores usaram do momento para uma autoavaliação do ano que chega ao seu final e perspectivas futuras.

O presidente da casa, Rubenildo Cadeira(PRB),ponderousobre os dois últimos anos que esteve à frente da mesa diretora. “Foram vários os momentos conturbados, mas destaco que sempre estivemos a disposição de ouvir as instituições que apresentaram e buscaram o amparo da casa.Reconhecemos as dificuldades e turbulência em alguns momentos, mas sentimos recompensados pelo que ouvimos do povo, baseadas nas ações alavancadas pela mesa”, disse.

Para 2017, o grupo agora composto por 12 vereadores do total de 17, que será situacionista, declarou apoio ao nome de Mário Rodrigues como postulante ao cargo de presidente da mesa no próximo biênio. Apesar da bancada possuir 2/3 a escolha se dá por maioria simples.

Troca de bancada

A sessão mostrou-se o desenho do posicionamento das bancadas que pode iniciar o ano. Os vereadores Ronald Bezerra, Pedro Lavor e ‘Marciano do Povo’ já não estavam mais sentados nas cadeiras em que tradicionalmente ficam posicionadas os edis que compõem a base do prefeito Aderilo Alcântara.

A eleição da mesa diretora ocorrerá no dia 01 de janeiro de 2017, e diante da conturbada eleição da câmara no final do ano de 2014 com direito a voto com cédula falsificada, a escolha se dará por meio do voto aberto e nominal. “Nesse ano legislativo conseguimos pôr fim ao voto secreto, mudando a Lei Orgânica e o Regimento Interno.Portanto, o voto será aberto um a um o vereador vai se apresentar e declarar o seu voto”, explicouRubenildo.

Cerca de 70% da câmara iguatuense permanecerá a mesma dos últimos quatro anos, com 6 novos nomes dos 17 que compõem a casa. 2017 teve uma baixa na representatividade feminina em relação ao resultado do penúltimo pleito.

Apesar das sete coligações proporcionais cumprirem a quantidade mínima de candidatos por sexo de 30%, o número de mulheres na casa diminuirá pela metade tendo somente da esposa do gestor eleito, Eliane Braz (PTB) que já tem na história política da cidade o seu nome marcado como a mulher mais votada no pleito de 2012.

Pelo caminho

Devido a não obtenção de votos necessários para reeleição, os vereadores Nelho Bezerra (PSDB), João Lazaro (PSB), Antônio do Carmo (PSC), Rômulo Fernandes, (PDT) Joaquim Ribeiro (PDT) e Cida Albuquerque (PCdoB) ficaram para os próximos quatro anos na suplência. Todos eles obtiveram grande número de votos válidos nas urnas, mas devido ao “quociente eleitoral”; número mínimo de votos que um partido ou coligação precisa para conquistar vagas na Câmara Municipal não tiveram o sucesso da reeleição.