Ceará
Cai o número de municípios com alta infestação pelo Aedes aegypti no CE
O número de municípios com alta infestação pelo mosquito Aedes aegypti diminuiu de 26 para 21, de acordo com o Levantamento Rápido de Índice de Infestação para Aedes aegypti (LIRAa), realizado no fim do mês de julho em 111 dos 184 municípios cearenses e divulgado nesta quarta-feira (10).
O relatório divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) mostra ainda que 52,71% dos criadouros são depósitos de água localizados ao nível do solo (cisterna, tambor, tanque), seguidos pelos depósitos elevados, como a caixa d’água (19,20%). Os dados são comparativos ao LIRAa realizado no mês de abril em 84 municípios do estado.
O LIRAa é o método amostral, desenvolvido e adotado a partir de 2003 pelo Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, cujos resultados permitem aos gestores direcionarem as medidas de prevenção e combate do mosquito e o controle das doenças por ele transmitidas – dengue, chikungunya e zika.
Durante o levantamento, todos os depósitos que contenham água no momento da visita domiciliar são examinados de forma cuidadosa, pois se constituem criadouros potenciais para os mosquitos do gênero Aedes.
A faixa de risco dos municípios para a ocorrência de doenças é dada pelo Índice de Infestação Predial (IIP), relação entre o número de imóveis com infestação do mosquito e o total de imóveis pesquisados. O índice é satisfatório quando fica abaixo de 1%, mostra situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9% e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.
Prevenção
Em períodos de seca, como a que passa o Ceará, alternativas de armazenamento de água pelas famílias devem ser acompanhadas dos cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Na Região Nordeste a proliferação do mosquito tem relação direta com irregularidade das chuvas, que leva as famílias a adotar medidas de prevenção à falta d’água para diminuir as dificuldades nos períodos de estiagem.
De acordo com o levantamento, 52,73% dos focos do Aedes aegypti encontrados estavam em depósitos ao nível do solo, como tambores, tanques e poços; 19,21% estavam em caixas d’água ligadas à rede; 14,02% em depósitos móveis, como vasos de plantas, pratos e bebedouros; 10,94%, em depósitos fixos, como tanques, obras, borracharias e calhas; 1,78% em lixo formado por garrafas de água, latas e sucatas; 1,17% foram encontrados em pneus; enquanto que apenas 0,12% em depósitos naturais.
Fonte: G1/CE
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