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02 de abril: Dia de Conscientização do Autismo

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que uma em cada 100 crianças tenha autismo, apresentando características que podem ser identificadas na primeira infância. No entanto, na maioria dos casos, o transtorno é diagnosticado muito mais tarde. Indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) enfrentam algum grau de dificuldade em interação social e comunicação, além de apresentarem outros padrões atípicos, como foco em detalhes e reações incomuns às sensações.
O termo “transtorno do espectro autista” foi introduzido em 2013 pela quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Anteriormente, no DSM-4 (publicado em 1994), o autismo era incluído no Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). O DSM-5 justifica essas alterações, que passaram a englobar o transtorno autista, o transtorno global do desenvolvimento e o transtorno de Asperger no espectro do autismo.
Existem três níveis de gravidade para o transtorno do espectro autista, de acordo com o DSM-5:
Nível 1 (“Exigindo apoio”):
Dificuldade para iniciar interações sociais.
Exemplos claros de respostas atípicas ou sem sucesso a aberturas sociais dos outros.
Pode parecer apresentar interesse reduzido por interações sociais.
Nível 2 (“Exigindo apoio substancial”):
Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal.
Prejuízos sociais aparentes mesmo na presença de apoio.
Limitação em dar início a interações sociais e resposta reduzida ou anormal a aberturas sociais que partem de outros.
Nível 3 (“Exigindo apoio muito substancial”):
Déficits graves nas habilidades de comunicação social verbal e não verbal.
Grande limitação em dar início a interações sociais.
Resposta mínima a aberturas sociais que partem de outros.